Leio na Folha de Londrina de hoje, 12/09/2013, que houve denúncia perante o CNJ relacionando o envolvimento do presidente do Tribunal de Justiça do Paraná na eleição de seu filho para o Tribunal de Contas, bem como na liberação de 30% dos depósitos judiciais ao governo do Paraná. Realmente os fatos são contundentes no sentido de desmoralizarem o Tribunal de Justiça, a Assembleia Legislativa e o próprio executivo paranaense. Afinal é emblemático que o eleito tenha sido o deputado Fabio Camargo, filho de Clayton Camargo, quando a boca pequena se sabia que a vez era do deputado Plauto Miró. De repente, após a eleição de Fabio para o TC (no mesmo dia), viu-se a liberação dos depósitos judiciais ao governo do Paraná. Ora, mesmo supondo que não houve interferência do desembargador Clayton Camargo na eleição do filho, é imperioso que se conclua a investigação, pois o desfecho foi todo irrazoável. Agora o deputado Valdir Rossoni (o vicking de Bituruna, ex-integrante do PRN) convoca a Assembleia para dar um atestado de idoneidade ao desembargador, como também um atestado de independência à Assembleia. Ora, senhores, nós sabemos que as coisas não são assim. Afinal, como atestar a idoneidade de um juiz que está sendo investigado pelo CNJ antes da conclusão da investigação? e como atestar a independência da Assembleia Legislativa, sendo ela genuflexa ao governo do Estado?
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