Era esperado. O ministro revisor do mensalão propôs a absolvição de Genoino. E certamente fará o meamo em relação a Dirceu. Ao menos essa é a dedução de renomados jornalistas e juristas. Do núcleo político Lewandowski condenou apenas o Delúbio, o estafeta, o carregador das malas, o pequeno deliquente, como se ele fosse o mentor de tudo. Pode uma aberração dessas? Os fundamentos do seu voto para propor a absolvição do Genoino seriam cômicos se não fossem trágicos. Com seu longo arrazoado recheado de ofensas ao princípio de valoração da prova, deixou de cabelo em pé vários colegas do STF. Marco Autélio de Mello e Ayres Brito se manifestaram como que atacados de urticárias, pasmados. Tal foi a audácia do revisor, que votou contra fatos notórios, que não precisam de provas. Mas devemos denscansar, pois o STF não tem a expressão lewandowskiana, graças aos céus e para o bem do povo. Caso contrário, aí sim, seria o caos.
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