A FERA QUE NOS ESPREITAVA

Acabei de ler uma nota à imprensa distribuida peoo José Dirceu, via da qual apresenta sua biografia de militante de esquerda, preso que foi pelo regime autoritário no sitio de Ibiúna, em um congresso estudantil, juntamente com dezenas de outros estudantes; afirma que foi banido pela ditadura e que retornou ao Brasil clandestinamente para lutar pelo Estado Democrático de Direito, pelo que correu perigo de morte; diz que ajudou a fundar o PT, partido pelo qual se elegeu deputado, e que veio a ser cassado pela Câmara injustamente; seque dizendo que está sendo perseguido ha sete anos e que agora a Corte Suprema o condenou criminalmente, contrariando as provas dos autos e tangida pela imprensa, e que o julgamento não se coaduna com o Estado Democrático de Direito; afirma que seguirá lutando para provar sua inocência. Como podemos ver, esse personagem não aceita o julgamento da suprema corte de justiça; não aceita o julgamento do parlamento. Que julgamento ele aceitaria então? Nenhum. Isso prova o perigo que ele representa. Mesmo condenado pelos Poderes Legislativo e Judiciário, prossegue assacando vitupérios contra as instituições, como se ele fosse maior que elas. Imaginem bem onde o Brasil iria chegar se o Roberto Jefferson não tivesse denunciado esse crime de compra de parlamentares para fortalecer a base aliada do governo Lula e em seguida tomar o poder nacional. Esse criminoso assumiria o poder na República e implantaria aqui um regime autoritário e intolerante mil vezes pior que a ditadura de 1964. E mais, ao contrário que que ele diz, não lutava pelo Estado de Direito, mas sim pela implantação de um regime semelhante ao de Cuba no Brasil. Digo isso porque também participei da resistência à ditura e fui fundador do PT, tendo convivido com as correntes políticas mais revolucionárias, sendo, pois, testemunha ocular. Fomos salvos, gente. Levantem as mãos aos céus. O Jefferson foi nosso anjo da guarda. Até mais.

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