Outro dia li uma entrevista do Ministro dos Esportes, o comunista recauchutado e inimigo dos ecologistas, Aldo Rebelo, que depois de séculos acabou falando algo proveitoso. Ele defendeu que haja apenas dois mandatos nas confederações nacionais das modalidades esportivas, sem direito a uma terceira eleição. Corretíssimo. Penso o mesmo em relação aos sindicatos, federações e confederações sindicais. No máximo deveria haver dois mandatos nessa modalidade de representação das categorias profissionais e econômicas. Apenas dois! Veja o que sucede em Londrina, por exemplo, com o sindicato dos empregados no comércio varejista. Ha quanto tempo o presidente exerce a presidência desse sindicato? Pode uma coisa dessas? E no sindicato dos rodoviários? E nos demais sindicatos? É a mesma coisa. Está na hora de surgir uma lei que impeça essas reeleições, pois elas fazem perpetuar dirigentes que acabam transformando o sindicato num cartório particular e hereditário muitas vezes, além comprometer a finalidade da entidade.
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