Li em data de hoje que quase 300 intelectuais e artistas subscreveram um manifesto dito de apoio a José Dirceu. O objetivo desse manifesto é sem dúvida pressionar o Supremo Tribunal Federal com vistas a absolvição do chefe da quadrilha do mensalão. Fiz questão de ler todos os nomes. De conhecidos vi apenas uns 10, dentre eles, Luiz Carlos Barreto, dito cineasta (Lula o Filho do Brasil, um fiasco de bilheteria), Fernando Moraes, Luiz Carlos Bresser Pereira, Luiz Gonzaga Belluzzo, o físico Luiz Pinguelli Rosa e o presidente da OAB/RJ Wadih Damous. O restante são pessoas sem relevante expressão pública. Mas desejo ressaltar que não vi na lista os grandes e honrados artistas e intelectuais brasileiros. Portanto, tirando os nomes que citei acima, os quais me causaram perplexidade pelo atrevimento de se colocarem contra um julgamento eminentemente democrático, os demais são representantes de si mesmos. Aliás, não vi o Chico Buarque de Holanda, useiro e vezeiro e subscrever esse tipo de lista. O que é um alento. Mas está lá o Oscar Niemayer (previsível) para compensar. O fato é que esses supostos integrantes da esquerda funcionária, na verdade são os mesmos que dão sustentação ao Lula e ao PT, de modo que só por conta disso a credibilidade deles desce ao razo, pois a sociedade está aos poucos percebendo o tamanho do mal que o ex-presidente causou ao Brasil, seja pelo fato de liderar os mensaleiros, apropriando-se de dinheiro público para fins pessoais e escusos, como também pela incompetência de gerir, que lhe é peculiar. Portanto, artistas e intelectuais que apoiam autor de prática deletérias, devidamente comprovadas processualmente, e se aventuram a pressionar a Corte Maior de Justiça não podem merecer qualquer deferência. Ao contrário, precisam e devem ser repudiados a exaustão.
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