“SOMENTE POR MEIO DE MIM É POSSÍVEL CHEGAR AO PAI”
Primeiramente assevero que não tenho formação em teologia. Sou sim, um cristão convicto, que fortalece sua fé através da oitiva e da leitura da palavra de Deus. Poder-se-ia perguntar de onde viria minha autoridade para tratar publicamente de tema com profundas raízes teológicas e objeto de estudos por reconhecidas autoridades eclesiásticas. Diria que me baseio no pragmatismo da vida, presente de Deus, e na fé incomensurável que deposito Nele. A minha intenção é expor meu ponto de vista a respeito o que está contido em João, 14, 6, verbis: ”Eu sou o caminho, a verdade e a vida; somente por meio de mim é possível chegar ao pai.” Essa afirmação de Jesus, contida no evangelho de João, me fez refletir muito a seu respeito. Embora seja cristão, sempre interpretei essa alocução com reservas, pois trata-se de uma afirmação que se entendida ipsis literis traz uma conotação de exclusão, pois as pessoas que não professam a fé cristã estariam todas fadadas à perdição, excluídas da salvação divina. A oração igualmente tem um forte caráter impositivo, contrastando frontalmente com a essência da doutrina cristã, que é norteada pelos princípios da tolerância, da solidariedade, da compreensão e do amor ao próximo. Foi exatamente Cristo quem disse: “amai ao próximo como a ti mesmo”. Pelo próximo eu entendo como sendo todos os meus semelhantes, desimportando a religião que professam, a cor da pele, a raça ou o sexo de cada um. De outra forma, além da oração acima citada não se sintonizar com os princípios norteadores da doutrina cristã, serve como bandeira de falsos profetas e falsos pastores, que, apresentando-se como pregadores do cristianismo, lançam mão dessa alocução bíblica para aprofundar rivalidades e lotar seus templos, locupletando-se ante a boa fé do povo. Penso que isso nunca foi intenção de Cristo. Ao contrário, Sua intenção sempre foi a congregação, o ajuntamento, a unidade do povo de Deus. Concluindo, penso que o “Eu sou” existente na frase não deve ser interpretado como sendo a pessoa de Jesus Cristo, mas sim o amor de Deus. Sim, pois Jesus é a expressão do amor de Deus. Foi o amor de Deus pelo povo que implicou na paixão e morte de Jesus, a fim de que o antigo testamento fosse substituído pelo novo. O velho testamento, baseado na lei, foi substituído pelo novo testamento, baseado no amor. Sendo assim, a leitura correta da frase é a seguinte: O amor de Deus é o caminho, a verdade e a vida e ninguém pode chegar ao pai senão através do amor de Deus. Concluindo, todo o ser humano que se irmanar no amor de Deus, independentemente da religião que praticar tem a possibilidade de chegar ao Pai.
Primeiramente assevero que não tenho formação em teologia. Sou sim, um cristão convicto, que fortalece sua fé através da oitiva e da leitura da palavra de Deus. Poder-se-ia perguntar de onde viria minha autoridade para tratar publicamente de tema com profundas raízes teológicas e objeto de estudos por reconhecidas autoridades eclesiásticas. Diria que me baseio no pragmatismo da vida, presente de Deus, e na fé incomensurável que deposito Nele. A minha intenção é expor meu ponto de vista a respeito o que está contido em João, 14, 6, verbis: ”Eu sou o caminho, a verdade e a vida; somente por meio de mim é possível chegar ao pai.” Essa afirmação de Jesus, contida no evangelho de João, me fez refletir muito a seu respeito. Embora seja cristão, sempre interpretei essa alocução com reservas, pois trata-se de uma afirmação que se entendida ipsis literis traz uma conotação de exclusão, pois as pessoas que não professam a fé cristã estariam todas fadadas à perdição, excluídas da salvação divina. A oração igualmente tem um forte caráter impositivo, contrastando frontalmente com a essência da doutrina cristã, que é norteada pelos princípios da tolerância, da solidariedade, da compreensão e do amor ao próximo. Foi exatamente Cristo quem disse: “amai ao próximo como a ti mesmo”. Pelo próximo eu entendo como sendo todos os meus semelhantes, desimportando a religião que professam, a cor da pele, a raça ou o sexo de cada um. De outra forma, além da oração acima citada não se sintonizar com os princípios norteadores da doutrina cristã, serve como bandeira de falsos profetas e falsos pastores, que, apresentando-se como pregadores do cristianismo, lançam mão dessa alocução bíblica para aprofundar rivalidades e lotar seus templos, locupletando-se ante a boa fé do povo. Penso que isso nunca foi intenção de Cristo. Ao contrário, Sua intenção sempre foi a congregação, o ajuntamento, a unidade do povo de Deus. Concluindo, penso que o “Eu sou” existente na frase não deve ser interpretado como sendo a pessoa de Jesus Cristo, mas sim o amor de Deus. Sim, pois Jesus é a expressão do amor de Deus. Foi o amor de Deus pelo povo que implicou na paixão e morte de Jesus, a fim de que o antigo testamento fosse substituído pelo novo. O velho testamento, baseado na lei, foi substituído pelo novo testamento, baseado no amor. Sendo assim, a leitura correta da frase é a seguinte: O amor de Deus é o caminho, a verdade e a vida e ninguém pode chegar ao pai senão através do amor de Deus. Concluindo, todo o ser humano que se irmanar no amor de Deus, independentemente da religião que praticar tem a possibilidade de chegar ao Pai.
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