Só pode ter ocorrido isso. Dona Lily Marinho "chantageada" pela candidata do Lula. E por que da "chantagem"? Porque a Dilma Rousseff precisa neutralizar o temor que acometeu toda a imprensa em razão do seu primeiro programa de governo protocolado no TSE, que incluía o controle da mídia, e constitui numa flechada mortal no coração da Rede Globo de Televisão. Veja-se a parte do programa que aterroriza a grande rede:
"45.Para tanto será necessário:
(…)
i) medidas que promovam a democratização da comunicação social no país, em particular aquelas voltadas para combater o monopólio dos meios eletrônicos de informação, cultura e entretenimento. Para isso, deve-se levar em conta as resoluções aprovadas pela lª. Confecom, promovida por iniciativa do governo federal, e que prevêem, entre outras medidas, o estabelecimento de um novo parâmetro legal para as telecomunicações no país; a reativação do Conselho Nacional de Comunicação Social; o fim da propriedade cruzada; exigência de urna porcentagem de produção regional, de acordo com a Constituição Federal; proibição da sublocação de emissoras e horários; e direito de resposta coletivo".
Naturalmente que a viúva de Roberto Marinho, e matriarca da Rede Globo não poderia ficar inerte, mesmo após as alterações cosméticas do programa, pois o que importa não é o que foi riscado - vez que riscar e mudar são fáceis -, mas sim a origem. E se a origem for vencedora, o que a impede de desriscar o que fora riscado? Nada! Absolutamente nada! Assim, ainda que a Dona Lily saiba que está embalando uma pequena serpente, aceitou traze-la no colo para tentar controlá-la caso cresça além dos limites esperados. E a pequena serpente, por sua vez, sentindo que a reação da mídia ao seu propósito fascistóide poderá colocar em risco seu crescimento, tomou a atitude de provocar a reunião com àquela que atualmente de fato representa a mídia nacional, já que emblemática. Dona Lily não tinha como recusar.
"45.Para tanto será necessário:
(…)
i) medidas que promovam a democratização da comunicação social no país, em particular aquelas voltadas para combater o monopólio dos meios eletrônicos de informação, cultura e entretenimento. Para isso, deve-se levar em conta as resoluções aprovadas pela lª. Confecom, promovida por iniciativa do governo federal, e que prevêem, entre outras medidas, o estabelecimento de um novo parâmetro legal para as telecomunicações no país; a reativação do Conselho Nacional de Comunicação Social; o fim da propriedade cruzada; exigência de urna porcentagem de produção regional, de acordo com a Constituição Federal; proibição da sublocação de emissoras e horários; e direito de resposta coletivo".
Naturalmente que a viúva de Roberto Marinho, e matriarca da Rede Globo não poderia ficar inerte, mesmo após as alterações cosméticas do programa, pois o que importa não é o que foi riscado - vez que riscar e mudar são fáceis -, mas sim a origem. E se a origem for vencedora, o que a impede de desriscar o que fora riscado? Nada! Absolutamente nada! Assim, ainda que a Dona Lily saiba que está embalando uma pequena serpente, aceitou traze-la no colo para tentar controlá-la caso cresça além dos limites esperados. E a pequena serpente, por sua vez, sentindo que a reação da mídia ao seu propósito fascistóide poderá colocar em risco seu crescimento, tomou a atitude de provocar a reunião com àquela que atualmente de fato representa a mídia nacional, já que emblemática. Dona Lily não tinha como recusar.
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