A SAÚDE ABANDONADA PELO PODER PÚBLICO

Li hoje no Bondenews que uma senhora de 60 anos faleceu em Londrina - PR, em decorrência de falta de atendimento médico, pois o Samu demorou duas horas para chegar ao local. Conquanto essa omissão criminosa tenha vindo a público através desse fato grave, a verdade é que a falência do sistema único de saúde tem sido constatada todos os dias. Londrina embora seja uma cidade com fama por ter um excelente serviço médico, do ponto de vista prático não tem a menor relevância porque a excelência dos serviços são consumidos por alguns poucos, especialmente aqueles que possuem recursos para contratá-lo particularmente ou através de planos de saúde. Entretanto, a grande população, mais carente, vive a margem desse serviço. Tanto é verdade que segundo reportagem da Folha de Londrina há alguns dias, a fila para consultas com especialistas é de mais de três anos! Pode uma situação dessas. E o atendimento ambulatorial? Totalmente falido. Veja, por exemplo, as situações daqueles que esperam para ser atendido no PAM ou no PAI. Recentemente o Hospital Universitário fechou por várias vezes o Pronto Socorro. Os hospitais ditos filantrópicos criam a maior burocracia para atender o povo pobre. É uma catástrofe. A pessoa só é atendida quando está a beira da morte. Ainda que seja uma problemática nacional, é necessário que a solução comece com o município. Portanto temos que exigir do prefeito que ele resolva com urgência essa situação. O povo não pode continuar a míngua sem uma resposta adequada. Mãos a obra Sr. Barbosa Neto. O senhor que é um jovem político e dizendo-se madrugador para atender os reclamos do povo, estabeleça uma meta e resolva de uma vez por todas esse problema que tanto afeta o povo pobre, do qual o senhor se diz representante.

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